4 de novembro de 2022
16 de setembro de 2021
13 de setembro de 2021
Próximos concertos: Dia 17set (6ªfeira) em Vila Viçosa, e dia 18set (sábado) em Terena
SINOPSE: .
Paisagem sonora de romaria aristocrática a Terena (Alto Alentejo) no final do século XIII, combinando as Cantigas de Santa Maria que narram milagres aí ocorridos com repertório dos jograis de corte, incluindo excertos narrativos e lais de Tristão e diversas cantigas trovadorescas, com destaque para trovas do rei D. Dinis.
19 de julho de 2019
4 de abril de 2018
Centenário do Arquivo Distrital de Braga - PROGRAMA
VOZES ALFONSINAS
20 de Abril de 2018
Manuel Pedro Ferreira, investigação musicológica, direcção artística e participação vocal
Susana Teixeira, meio-soprano
João Pedro Sebastião, tenor
Sérgio Peixoto, tenor
Gonçalo Pinto Gonçalves, tenor
Victor Gaspar, barítono
Madalena Cabral, rabeque, viola de arco e participação vocal
Nuno Torka Miranda, alaúde, arranjos instrumentais e participação vocal
PROGRAMA
1ª
Parte
Música medieval
Música medieval
Do Ofício de S. Geraldo de Braga
1. Anónimo, antífona Gaude
civitas bracharensis (Ms. 28 do Arquivo e Biblioteca da Sé Catedral de
Braga), com excertos do salmo 23(24).
2. Anónimo, hino Geraldus
gemma presulum (Ms. 28 do Arquivo e Biblioteca da Sé Catedral de Braga)
Da liturgia bracarense para o
Temporal
3. Anónimo, Pranto Heu,
heu, Domine para Procissão Teofórica da Sexta-feira Santa, com versículos
(Braga, Arquivo Distrital, processional Ms. 646)
4. Anónimo, Canto da Sibila, excertos (Braga, Arquivo Distrital,
Breviário de Soeiro, com música de cadernos do Arquivo e Biblioteca da Sé
Catedral de Braga)
5. Anónimo, Epístola de S. Paulo a Tito, com tropo Gaudeamus (Braga, Arquivo Distrital, Missal
de Mateus)
Polifonias do Santoral
6. Aimeric Picaud, Ad
honorem regis summi (Compostela, Códice Calixtino)
7. Anónimo, Exultat celi
curia (Arouca, Museu de Arte Sacra, MS 25)
Cantigas profanas galego-portuguesas
8. Alfonso X de Castela e Leão, Com'eu en dia de Pascoa (contrafactum)
9. Dom Dinis/Peire Vidal, Quer'eu
em maneira de proençal (contrafactum)
10. Peire Vidal, Pois
tornatz sui en Proensa (instrumental)
11.
Johan Garcia de Guilhade, Vi hoj' eu
donas mui ben parecer (adaptação)
2.ª
Parte
Música do século XVI
Música do século XVI
Música religiosa
12.
Miguel da
Fonseca, intróito Dominus dixit ad me,
a 4 vozes, para Missa do Galo na tradição bracarense (Braga, Arquivo Distrital,
Ms. 967)
13. Gonçalo de Baena, Ave maris stella, a 3 vozes [Lisboa, Arte
para Tanger (1540), 31]
Música cortês
14. Luís Milán, Fantasia (instrumental)
15. Anónimo, romance de D. Inês, Io mestando em Coimbra (Paris,
Cancioneiro Masson)
16. Anónimo/Miguel de Fuenllana, «Endechas de Canarias»
17. Anónimo, Si tantos monteros (instrumental com declamação)
18. Anónimo, Minina dos olhos verdes, a três vozes (Paris, Cancioneiro Masson)
19. Anónimo, Na fonte está Lianor, a três vozes (Paris, Cancioneiro Masson)
20. Anónimo, Venid a sospirar, a três vozes (Cancioneiro de Elvas e Cancioneiro
de Belém)
BOM CONCERTO!
7 de março de 2018
Centenário do Arquivo Distrital de Braga
As Vozes foram convidadas a actuar no próximo dia 20 de Abril no âmbito do centenário do Arquivo Distrital de Braga.
O Concerto terá lugar no Salão Medieval, ao largo do Paço, no edifício onde se encontra a Reitoria da Universidade do Minho.
Em breve será aqui colocado o programa do Concerto e outra informação relevante.
O Concerto terá lugar no Salão Medieval, ao largo do Paço, no edifício onde se encontra a Reitoria da Universidade do Minho.
Em breve será aqui colocado o programa do Concerto e outra informação relevante.
29 de junho de 2016
VOZES ALFOSINAS em LEIRIA, no ARQUIVO DISTRITAL
As Vozes Alfonsinas apresentar-se-ão esta noite no Arquivo Distrital de Leiria no âmbito do centenário desta instituição, que está de parabéns.
O concerto integra-se no 34º Festival de Música em Leiria.
As Vozes Alfonsinas estrearam-se em concerto em 1995 no Castelo de Leiria, neste preciso festival de Música, quando ainda ia na sua 13ª edição. É bom voltar à casa que primeiro nos acolheu!
Fica aqui o programa do concerto desta noite:
O concerto integra-se no 34º Festival de Música em Leiria.
As Vozes Alfonsinas estrearam-se em concerto em 1995 no Castelo de Leiria, neste preciso festival de Música, quando ainda ia na sua 13ª edição. É bom voltar à casa que primeiro nos acolheu!
Fica aqui o programa do concerto desta noite:
VOZES ALFONSINAS
Vozes do Arquivo: História ao vivo
PROGRAMA (LEIRIA, 29/6/2016)
1ª Parte: Música medieval
Da Missa do
Galo na arquidiocese de Braga
1. Anónimo, Epístola de S. Paulo a Tito, com tropo Gaudeamus
(Braga, Arquivo Distrital, Missal de Mateus)
Do Ofício
comemorativo da trasladação de S. Vicente para a Sé de Lisboa
2. Anónimo, responsório
Ut cum sacrum passu gravi (Lisboa, Arquivo
da Casa da Moeda)
Polifonias do
Santoral
3. Aimeric
Picaud, Ad honorem regis summi (Compostela,
Códice Calixtino)
4. Anónimo, Exultat
celi curia (Arouca, Museu de Arte Sacra, MS 25)
Devoção a S.
Maria
5. Ofertório
tropado Recordare Virgo Mater (Lisboa, BN, Processional-Tropário de
Alcobaça)
6. Alfonso X
de Castela e Leão, Cantiga de Santa Maria nº 421: Nembre-sse-te, Madre (El
Escorial, códice dos músicos)
Textos litúrgicos
de uso ordinário
7. Benedicamus Domino (Lisboa, TT,
processional de Lorvão)
8. Kyrie Christe cuius (Leiria, Arquivo
Distrital, Tratado de música)
9. Versão
polifónica da Antífona Asperges me
(Leiria, Arquivo Distrital, fragmento)
Cantigas
profanas galego-portuguesas
10. Alfonso
X de Castela e Leão, Com'eu en dia de
Pascoa (contrafactum)
11. Dom
Dinis/Peire Vidal, Quer'eu em maneira de
proençal (contrafactum)
12. Peire
Vidal, Pois tornatz sui en Proensa
(instrumental)
13. Dom
Dinis, cantiga d'amor Pois que vos Deus,
amigo, quer guisar (Lisboa, TT, fragmento Sharrer)
14. Johan Garcia de Guilhade, Vi
hoj' eu donas mui ben parecer (adaptação)
2ª Parte: Música do século XVI
Música religiosa
15. Gonçalo
de Baena, Ave maris stella, a 3 vozes
[Lisboa, Arte para Tanger, nº 31a]
16. António
de Baena, Sanctus da Missa «Sola la fare
mi vida», a 4 vozes [Lisboa, Arte para Tanger, nºs 57a-58a]
Música cortês
17. Luís
Milán, Fantasia (instrumental)
18. Anónimo,
Senhora quem vos disser, a solo
(Paris, Cancioneiro Masson)
19. Anónimo,
«Endechas de Canarias»
(instrumental)
20. Anónimo,
Si tantos monteros (instrumental com
declamação)
21. Anónimo,
Minina dos olhos verdes, a três
vozes (Paris, Cancioneiro Masson)
22. Anónimo,
Na fonte está Lianor, a três vozes
(Paris, Cancioneiro Masson)
23. Anónimo, Venid a sospirar, a três vozes (Cancioneiro de Elvas e
Cancioneiro de Belém)
13 de outubro de 2015
Música em Lisboa, 1536
NOTAS AO PROGRAMA
Na Lisboa do tempo de D. João III a música
era rica e diversa. Restam, contudo, poucos testemunhos da mesma, já porque só
alguma da música era escrita, já porque muitas das fontes se perderam por
desuso, incúria, ou acidente (mormente na voragem do terramoto). Fiel ao seu
propósito de recuperar a memória do património musical mais antigo, as Vozes
Alfonsinas propõem neste concerto revisitar repertório, até há pouco inédito,
da Capela Real e da Sé de Lisboa, juntando-o com canções profanas e peças
instrumentais que circulavam na corte.
Duas
fontes assumem neste programa especial relevo: o primeiro livro impresso na
Península Ibérica com repertório vocal adaptado para tecla, autorizado em 1536
e publicado em Lisboa em 1540, e um fragmento medieval que correspondente ao
Ofício lisbonense para a trasladação de S. Vicente, impresso em 1536. No mesmo
ano foi também publicado o livro El
maestro, do vihuelista Luís Milán, dedicado ao rei de Portugal, pelo que as
composições aí incluídas foram certamente ouvidas em Lisboa.
Em
1992, Alejandro Iglesias anunciou a descoberta de uma cópia da Arte novamente inventada pera aprender a
tanger de Gonçalo de Baena. Apesar de haver notícia da respectiva licença
de impressão, dada em 1536 pelo rei D. João III — a quem o volume é dedicado —,
o livro julgava-se perdido, ou nunca concretizado. Tendo-se localizado o volume
na Biblioteca do Palácio Real em Madrid, a investigadora Tess Knighton foi a
primeira a examiná-lo em profundidade, produzindo um estudo exemplar; mas a
edição completa do livro só em 2012 foi publicada pelo CESEM em Lisboa,
incluindo quase três dezenas de peças até agora desconhecidas, a que foi
finalmente devolvida a oportunidade de soar, não só no seu arranjo para tecla,
mas também em versões para vozes, laboriosamente reconstituídas.
Destacam-se
peças atribuídas a Gonçalo de Baena, músico de origem sevilhana residente na
corte lisbonense desde c. 1500, e seu filho António, que figura junto com dois
irmãos em documentos datados de 1515 e 1516, nos quais todos eles são
identificados como executantes de viola de arco (viola da gamba). As Vozes
Alfonsinas fizeram a estreia moderna de algumas destas peças em 2012, e neste
concerto ampliam esse esforço.
Entretanto,
em 2010 foi descoberto, no Arquivo da Casa da Moeda, um fragmento medieval com
enorme importância histórica: o único testemunho sobrevivente da liturgia
medieval da Catedral de Lisboa com a sua música. Faz parte do ofício que
comemora a trasladação lisboeta dos restos de S. Vicente em 1173, desde então
padroeiro da cidade.
O resto do ofício foi impresso, sem
música, em 1536, como parte do Próprio dos Santos que se quis salvaguardar na
liturgia da Sé apesar da adopção, nesse mesmo ano, do rito romano; contém uma
narração dos factos de 1173 (a invenção e trasladação das relíquias), diferente
da narrativa oficial de mestre Estêvão. Em 2013 foi feita uma edição crítica
completa (texto e música), tendo em conta o impresso quinhentista. O ofício
parece estar relacionado com a campanha de promoção do culto vicentino na Sé
pelo rei D. Afonso IV, em meados do século XIV; foi cantado na Sé todos os anos
a 15 de Setembro, até à época de Filipe II, altura em que foi substituído por
outro formulário. Desde então não se cantou em Lisboa o Ofício antigo, o que
torna este concerto um marco de importância excepcional.
Etiquetas:
Concertos,
Informação,
Programas
Local:
Lisboa, Portugal
Música em Lisboa, 1536
Próximo concerto:
No âmbito da:
As Vozes Alfonsinas voltarão, agora em Lisboa, com Música do tempo de D. João III (1521-1557), com o seguinte alinhamento:
Canções
profanas e peças instrumentais
No âmbito da:
As Vozes Alfonsinas voltarão, agora em Lisboa, com Música do tempo de D. João III (1521-1557), com o seguinte alinhamento:
1ª Parte. Música religiosa
A.
Do Ofício comemorativo da trasladação de S. Vicente para a Sé de Lisboa
(fragmento da Casa da Moeda e Próprio de Lisboa de 1536)
Da
hora de Matinas:
1. Anónimo, antífona "Intrepidus in
phasello". Salmo 2
2. Anónimo, antífona "Tandem corpus
exumatur". Salmo 4
3. Anónimo, responsório "Ut cum sacrum
passu gravi"
Da
hora de Laudes:
4. Anónimo, antífona "Extollamus
creatori". Salmo 93 (92)
5. Anónimo, antífona "In nobis et ardor
mentis". Salmo 100 (99)
6. Anónimo, hino "Celsi tonantis
premium"
Interlúdio
7. Luís de Narváez: Fantasia*
B.
Polifonia da capela real (na Arte para
Tanger, Lisboa, 1540)
Música de origem litúrgica
8. Gonçalo de Baena, "Ave maris stella", a 3 [Arte, nº 31a]
9. Gonçalo de Baena, "Si dedero", a 3 [Arte, nº 38a]
10. António de Baena, Kyrie, a 4 [Arte,
nº 51a]
11. António de Baena, Sanctus (com Osanna) da Missa "Sola la fare mi
vida", a 4 [Arte, nºs 57a-58a]
2ª
Parte. Música palaciana
Canções
profanas e peças instrumentais
12. Luís Milán: Fantasia*
13. Anónimo, Senhora quem vos disser,
a solo
14. Anónimo, romance de D. Inês, Io
mestando em Coimbra, voz solo
15. Luís Milán: Fantasia (instrumental)
16. Anónimo/Miguel de Fuenllana, "Endechas de Canarias", voz
solo*
17. Luís de Narváez: Variações sobre "Guardame las vacas" *
18. Anónimo, Porque me não vês Joana,
a três vozes
19. Anónimo, Parto triste saludoso
, a três vozes
20. Anónimo, Cuidados meus tão
cuidados, a três vozes
21. Anónimo, Minina dos olhos verdes,
a três vozes
22. Anónimo, Si tantos monteros *
23. Anónimo, Na fonte está Lianor,
a três vozes
24. Anónimo, Mourisca*
25. Luís Milán: "Al amor quiero vencer" (tutti)*
BOM CONCERTO!
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